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Oficinas

01 de Novembro

das 14h às

17:30h

O mundo vivido de João Nery nos laços e desenlaces na busca de si mesmo

Maria Alves de Toledo Bruns (USP/Ribeirão Preto)

João Paulo Zerbinati (Unesp/Araraquara)

Esta oficina propõe um diálogo reflexivo com estudantes e profissionais de enfermagem, medicina, engenharia, economia, pedagogia, psicologia, psicanálise, antropologia, fisioterapia, entre outras áreas do conhecimento, com o objetivo de esclarecer mitos, crenças, ideologias e teorias. Propomos uma reflexão acerca do lugar do discurso médico/psiquiátrico naturalizante/patologizante da transexualidade na interface com a perspectiva do discurso despatologizante estruturada no paradigma da transidentidade que, segundo Ayouch,Thamy (2015), se inscreve na provisória plasticidade psíquica do sujeito. Sendo, portanto, sempre inacabada visto ser a história de vida do sujeito situada na dinâmica sociopoliticacultural de seu tempo vivido.

Dessa perspectiva é que apresentaremos a dinâmica intitulada O mundo vivido de João Nery nos laços e desenlaces na busca de si mesmo. Nos ancoramos no paradigma fenomenológico da metodologia ativa: os participantes enquanto sujeitos criativos serão convidados a expressarem suas visões sobre um transhomem. A partir dessas visões, o foco da dinâmica recairá nos dilemas, conflitos, desejos, sonhos, paixões e sofrimentos que se desvelam no decorrer da trajetória existencial desse corajoso transhomem/João Nery que vem legando a todos nós – neste século XXI – a trajetória de seu processo criativo [de transhomem]. Segundo Winnicott, a criatividade é o núcleo individual intransferível que permanece em cada pessoa no decorrer do ‘abraço do tempo’. Sob essa ótica, é possível recriar, ampliar, encharcar e atiçar pessoas/profissionais responsáveis pelo processo sociopoliticoeducacional das instituições familiares, escolares, religiosas, esportivas, jurídicas e desenvolvedoras de políticas de saúde pública para que compreendam e disseminem que os horizontes do ethos humanístico e criativo de cada pessoa podem e devem ser expandidos. Que este movimento os leve a alterar práticas socioeducativas de modo a abolir julgamentos e inserir a compaixão, isto é, colocar-se no lugar do outro, compadecer-se daqueles que por absoluta falta de esclarecimentos seguem disseminando práticas e posturas fóbicas.

Vagas: mínimo 05 e máximo 30.

Local: sala 4 do LABESC.

Performances artísticas no trabalho com Educação Sexual

Ludmilla Castanheira (UEM)

A performance mobiliza práticas e pessoas em afetações constantes, que tomam para si – enquanto indivíduos e enquanto pertencentes de um espaço/tempo –  o encargo de responder, desmontar, debochar, reinventar a apatia, elaborar comentários, problematizar e, sobretudo, criar determinadas condutas. Estes são mecanismos que estabelecem um “viver em performance”.  Dito de outra maneira, inscrevem o mundo no corpo próprio e reestabelecem a vontade política. A oficina pretende auxiliar na descoberta ou imersão numa poética própria a partir da posição que ocupamos no mundo, e destina-se a artistas e não artistas, interessados na elaboração estética de suas vivências.

Vagas: mínimo 05 e máximo 20.

Local: sala 3 do LABESC.

Educação Sexual frente à BNCC:
em busca de possibilidades para romper os muros do silêncio

Franciéle Trichez Menin (Unioeste/Francisco Beltrão)

Franciéle Lorenzi (Unioeste/Francisco Beltrão)

Gisele Arendt Pimentel (Unioeste/Francisco Beltrão)

Eritânia Silmara de Brittos (Unioeste/Francisco Beltrão)

 

Quando falamos em Educação Sexual no contexto em que estamos, a BNCC constitui-se como o nosso calcanhar de Aquiles. Desde a aprovação do documento e sua implementação, que vem ocorrendo na Educação Infantil e anos iniciais do ensino fundamental, os movimentos sociais pró Educação Sexual tem contestado de forma veemente o silêncio da Base quanto a Educação Sexual, diversidade e discussões sobre gênero. O documento está dado, a educação do país passa por mais uma reforma e, desta vez, omite a Educação Sexual. Diante desta discussão, o que podemos fazer enquanto educadores sexuais? Há possibilidades de promoção de uma Educação Sexual Emancipatória frente à BNCC? Quais seriam as possibilidades? Desta forma propomos nesta oficina uma reflexão coletiva sobre quais ações são possíveis quanto a Educação Sexual Intencional no espaço escolar mediante a BNCC.

Vagas: mínimo 05 e máximo 30.

Local: sala 8 do LABESC.

Dinâmicas para Educação Sexual e em Saúde

Felipe Tsuzuki (Ciências Biológicas/UEL)

Nathália Hernandes Turke (PECEM/UEL)

Virgínia Iara de Andrade Maístro (UEL)

Nossas relações sociais são constantemente atravessadas por exercícios de poder repressores, sexistas e discriminatórios às minorias sociais de gênero e sexualidade. A instituição escolar está enviesada por essas questões e por muitas vezes tem dificuldade em abrir espaços para o trabalho pedagógico com temas que envolvem as sexualidades, os gêneros e o corpo saudável. Diante esse desafio, foram pensadas dinâmicas de grupo com o potencial de levar à compreensão das diferenças e das diversidades presentes na sociedade, bem como discutir e refletir sobre elas e proporcionar um ambiente em que as e os estudantes tenham voz ativa para expressar suas dúvidas, angústias, opiniões e críticas. Sendo assim, essa oficina se propõe a trabalhar de maneira lúdica, as seguintes temáticas: sexualidades, gêneros, preconceitos, bullying/exclusão, estereótipos e respeito.

Vagas: mínimo 05 e máximo 20.

Local: sala 1 do LABESC.

Escola sem Partido e a falácia da Ideologia de Gênero:
para além dessas ameaças, as resistências libertárias

Alexandre Polizel (PECEM/UEL)

Fabiana Carvalho (UEM)

 

O Escola Sem Partido é um anti-movimento social insurgente e fortalecido com o Golpe de 2016 e que pratica uma pedagogia de ódio e de coerção das práticas e posicionamentos docentes e das liberdades de expressão. Ao nível da representatividade parlamentar, partidos conservadores apresentam projetos de lei que tramitam nas casas legislativas do País e visam alterar a Constituição, a Lei de Diretrizes e Bases, as políticas públicas de distribuição de livros e de materiais didáticos e Propostas Curriculares em todos os âmbitos da nação. Articulam-se, ainda, às bancadas religiosas das frentes católicas e neopentecostais, configurando uma cartografia perversa e difusa que dissemina redes de empresas, partidos políticos, igrejas, atores/atrizes sociais, think tanks, mídias sociais e propagandas com interesses na privatização do ensino e no controle dos conteúdos escolares. Propagando compulsoriamente o dispositivo discursivo da “ideologia de gênero”, o Escola Sem Partido atrela-se ao combate dos Estudos de Gênero, à extinção dos Direitos Sexuais e Reprodutivos e à normatização da população LGBTTQIA+ - bandeiras da Ala Conservadora da Igreja Romana desde os anos de 1970 e, mais recentemente, das igrejas evangélicas, perfazendo uma pastoral vigilante e moralista que toma a família conjugal e o direito natural como a verdade para a diversidade cultural, sexual e humana. Recorrendo às teorizações foucaultianas, à epistemologia feminista e aos estudos sobre a formação de redes e de atores/actuantes sociais, o presente curso tem como objetivo problematizar o fortalecimento do Escola sem Partido diante da apropriação da doutrinação católica contra os gêneros, desestabilizando os dispositivos de ameaça à liberdade de pensamento e evidenciando as resistências que estudantes, docentes e demais educadoras/es podem construir para desestabilizar a ordem totalitária dos discursos do Escola sem Partido.

Vagas: mínimo 05 e máximo 30.

Local: sala 202 do CCB.

Educação sexual na escola: estratégias de trabalho

Discorrer acerca da sexualidade no âmbito educacional é uma urgência pedagógica, haja vista que enquanto importante aspecto humano, tem como um dos locus a escola, local que abriga alunos de diferentes faixas etárias, os quais apresentam inúmeras duvidas, curiosidades, receios e questões sobre este tema. Considerando esta relevância, a educação sexual é apontada, pela literatura científica, como importante ferramenta de abordagem da sexualidade no contexto escolar. Contudo, necessita pra sua devida efetivação de profissionais habilitados pra tanto. Frente à isso, o presente minicurso objetiva discutir sobre esta educação, apontando algumas estratégias e possibilidades pra sua implementação.

Vagas: mínimo 05 e máximo 30.

Cancelada pelos ministrantes
Os inscritos escolherão outra para participar ;)
Representações de gênero e sexualidades nos espaços escolares

Eliane Rose Maio (UEM)

A proposta da Oficina é apresentar as questões de gênero e sexualidade que permeiam o espaço escolar, em que podem ser discutidos, a partir de estudos contemporâneos que têm apontado que essas temáticas são identidades que aludem às aprendizagens construídas nos processos de socialização e na educação. Essas aprendizagens, quando não questionadas, nutrem a desigualdade e a discriminação de gênero e de sexualidade. Assim, destacamos que o espaço escolar, embora seja considerado um contexto de extrema diversidade, (re)produz diferenças e discriminação de gênero e de sexualidade. As discussões sobre esses temas podem propiciar que a escola seja o lócus da igualdade, da justiça e da democracia.

Vagas: mínimo 05 e máximo 30.

Local: sala 2 do LABESC.

OBS: será cobrado R$15,00 para inscrição em uma oficina devido ao custo do certificado produzido pela UEL e despesas com manutenção das salas.

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